Principais noticias dos jornais nacionais de Sexta-feira 26 de Maio de 2017
Manchete do jornal O Globo: Temer agora tentará adiar julgamento no TSE
Manchete do jornal Folha de S.Paulo: Temer faz aceno ao Congresso e diz que o Brasil não vai parar
Manchete do jornal O Estado de S.Paulo: STF pode rever termos do acordo de delação da JBS
Manchete do jornal Valor Econômico: Temer luta por apoio no TSE, mas salvação é improvável
Pedido de vista no TSE pode fazer Temer ganhar tempo, diz o Valor
O resultado da votação do pedido de impugnação da chapa Dilma-Temer, marcada para 6 de junho, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é a senha esperada pelos partidos aliados para desembarcar do governo do presidente Michel Temer. Só uma decisão favorável ao Palácio do Planalto, o que ainda é duvidoso, pode evitar que o PSDB abandone o barco, num movimento que deve ser seguido por outras siglas. Um eventual pedido de vistas no TSE pode até agravar a situação do governo, pois será visto, entre os partidos da base, como uma manobra meramente protelatória.
Segundo apurou o Valor, o governo aposta em um pedido de vista para evitar a cassação da chapa. Mesmo reconhecendo que o ambiente político hoje não é favorável a Temer, o Planalto tem expectativas reais de que um ministro peça prazo adicional para analisar o caso. Mas para que isso aconteça o governo espera que não surja nenhum fato novo com potencial de ampliar a crise política. Nesse período, o governo vai acelerar as votações para mostrar que o governo não está paralisado e é necessário.
Temer agora tentará adiar julgamento no TSE é a manchete do Globo
Diante do agravamento da crise política, o presidente Michel Temer já se prepara para tentar alongar o quanto puder o julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), marcado para começar no próximo dia 6, sobre possíveis crimes eleitorais cometidos pela chapa que compôs com a ex-presidente Dilma Rousseff. Embora integrantes do governo adotem uma visão otimista de que, apesar da perda de apoio na Corte ao longo da última semana, ainda haveria votos para a separação da chapa e absolvição do presidente, esses mesmos interlocutores do presidente admitem que esta maioria pode se desfazer até a data do julgamento. Para isso, bastaria que mais um dos sete ministros mudasse de lado, já que na contagem do próprio governo três dos sete ministros já estão contra Temer.
A cassação da chapa de Temer no TSE passou a ser vista como uma das saídas possíveis para a crise política atual. O presidente se recusa a renunciar, porque avalia que o gesto seria visto como uma admissão de culpa, e as outras duas possibilidades que poderiam tirá-lo do cargo, um processo de impeachment ou a aceitação de denúncia criminal no Supremo Tribunal Federal, ainda se arrastariam por meses. Assim, a condenação no TSE é vista como a melhor possibilidade para um desfecho rápido para a crise, que permita a troca de comando para a continuidade da agenda das reformas.
Aliados testam hipótese de Tasso candidato, com Jobim na Justiça é o título de matéria na Folha
A mais nova configuração testada na cúpula dos aliados que apostam na cassação de Michel Temer prevê o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) como candidato indireto a presidente, o ex-ministro Nelson Jobim (PMDB) como titular da Justiça e a manutenção de Henrique Meirelles (PSD) à frente da equipe econômica em caso de vitória.
Para pacificar o PSDB, Tasso veio nesta quinta (25) a São Paulo para encontrar-se com o governador Geraldo Alckmin e o prefeito João Doria, ambos seus correligionários. Eles se reuniram na casa do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, líder tucano que vem articulando as opções do pós-Temer.
A expectativa antes do encontro era de que Tasso se comprometeria a não ser candidato à reeleição no caso de virar presidente, acalmando o grupo de Alckmin, que quer disputar em 2018 mas também está no rol de investigados da Operação Lava Jato –Doria também surge como eventual presidenciável.
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