Principais noticias dos jornais nacionais de Sexta-feira 2 de Junho de 2017
Manchete do jornal O Globo: PIB tem 1.a alta desde 2014
Manchete do jornal Folha de S.Paulo: Após dois anos de queda, PIB volta a subir no 1.o trimestre
Manchete do jornal O Estado de S.Paulo: PIB volta a crescer, mas crise política ameaça retomada
Manchete do jornal Valor Econômico: Economia volta a crescer, mas retomada é incerta
“Eu não acredito mais na reforma da Previdência”, diz colaborador de Temer é o título de matéria no Valor
Mesmo se sobreviver à crise política, o governo do presidente Michel Temer (PMDB) terá pouca chance de aprovar a reforma da Previdência e deverá chegar ao fim do mandato com um quadro econômico pior do que o que esperava até então.
A avaliação é de Roberto Brant, interlocutor frequente de ministros próximos do presidente, ex-ministro da Previdência no governo Fernando Henrique e um de seus colaboradores antes ainda do impeachment de Dilma Rousseff.
“Eu já não acredito mais na reforma da Previdência. Não acredito mais”, disse ele ao Valor PRO, o serviço de informações em tempo real do Valor. “E acho que nós vamos caminhar para o desastre fiscal porque tem a PEC [proposta de emenda parlamentar] do teto e as despesas da Previdência continuaram crescendo acima da inflação. Então, progressivamente elas vão ocupando o espaço de todas as outras despesas.”
Parte do PSDB deve romper com Temer na semana que vem, diz O Globo
O Palácio do Planalto já prevê uma debandada parcial do PSDB a partir da próxima semana, quando terá início o julgamento do processo de cassação da chapa presidencial no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para interlocutores do governo, é grande a chance de parte dos “cabeças pretas” do partido, como são chamados os parlamentares tucanos mais jovens, decidirem romper após o voto do relator do caso, ministro Herman Benjamin, provavelmente favorável à cassação da chapa Dilma-Temer.
Para o Planalto, o importante é que o PSDB mantenha apoio às reformas da Previdência e trabalhista no Congresso, mesmo que haja este desembarque de parte dos parlamentares. A avaliação, hoje, é que o PSDB está dividido e é possível conservar a aliança, mesmo que de forma mais discreta, com a cúpula do partido, com suporte às medidas governistas na Câmara e no Senado.
Chanceler tucano diz que PSDB ‘sustentará o governo’ é o título de matéria na Folha
Em meio à pressão de parte do PSDB para que o partido desembarque do governo Temer, o chanceler brasileiro, Aloysio Nunes (PSDB-SP), reafirmou nesta quinta (1º), em Washington, que a sigla permanece e “sustentará o governo”.
“O PSDB está no governo. O PSDB tem quatro ministros do governo. O PSDB é cioso de seus compromissos, e o compromisso que o presidente assumiu conosco ao nos convidar para integrar o governo foi o compromisso de apoiarmos as reformas em curso. Nós estamos no governo”, disse o ministro, que veio aos EUA participar de uma reunião de chanceleres da OEA (Organização dos Estados Americanos).
Maia busca apoio na base e até do PT, diz o Estadão
Primeiro na linha sucessória caso o presidente Michel Temer deixe o Planalto, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, tem negado em público que esteja se articulando para disputar em uma eventual eleição indireta. Mas o deputado do DEM tem buscado apoios na base aliada e até mesmo do PT.
Entre outros movimentos, Maia aproximou-se de partidos de oposição e teria, segundo petistas, tentado abrir um canal de diálogo com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula porém, abortou a iniciativa, pelo menos por ora.
A avaliação dele é que qualquer conversa sobre eleição indireta agora soaria como um conchavo no momento que o PT defende a bandeira das diretas-já. Mesmo assim, o ex-presidente disse a aliados que, se Temer cair, Maia tem chance de ser o próximo presidente.
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