Pesquisa CNI/Ibope: 75% dos brasileiros acreditam que Bolsonaro está no “caminho certo
Três em cada quatro brasileiros (75%) acreditam que o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), e sua equipe de governo estão “no caminho certo”.
O dado foi extraído da pesquisa Ibope encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgada nesta quinta-feira (13), que ouviu 2 mil pessoas entre os dias 19 de novembro e 2 de dezembro. Segundo 14% dos entrevistados, no entanto, ele está “no caminho errado”. Outros 11% não souberam ou não responderam.
O levantamento aponta ainda que, quanto maior a renda familiar, maior o percentual dos que acreditam nas decisões do presidente eleito até o momento.
O índice é de 70% entre aqueles com renda familiar de até um salário mínimo e chega a 82% entre os que têm renda familiar superior a cinco salários mínimos.
Entre os brasileiros ouvidos, 64% têm expectativa de que o governo do presidente eleito Jair Bolsonaro será ótimo ou bom.
Homens são maioria
Os homens estão mais otimistas do que as mulheres.
Entre eles, 69% acreditam que os próximos quatro anos serão positivos. Dentre as mulheres, o índice cai para 61%. Os mais pessimistas são os moradores do Nordeste, embora a maioria dos nordestinos aposte em um bom governo de Bolsonaro: 55% acreditam que será ótimo ou bom, enquanto 21% acham que será ruim ou péssimo.
Prioridades
Na avaliação de 41% e 40% dos entrevistados, respectivamente, melhorar os serviços de saúde e promover geração de empregos devem ser as prioridades do governo para 2019. Em seguida, o combate à corrupção e à violência, ambos com 36%, se destacam, seguido de melhorias na educação, com 33%.
Equipe
Apesar de algumas polêmicas com relação aos indicados de Bolsonaro para ocupar a Esplanada dos Ministérios, a pesquisa mostra que a maioria dos brasileiros ouvidos aprova as indicações para compor a equipe do presidente eleito.
Entre os entrevistados, 80% se dizem pelo menos um pouco informados sobre as indicações do presidente eleito para os cargos de primeiro escalão do governo – ministros e colaboradores da equipe de transição. Desses, 55% consideram as indicações adequadas ou muito adequadas.
Da Redação, com Agência Brasil e UOL